Escrevo para me transformar em palavra qualquer. Textos e poemas livres, versos simples. Conteúdo baseado em algo que me inspire: Música, Poesia, Comunicação, Natureza, Cotidiano... Onde houver o belo, ou a ausência dele. Agradeço a atenção dispensada!

30 de dezembro de 2010

Quem sabe dizer?

Perdoe o meu apelo, as minhas indagações
O caminho é confuso demais do lado de cá
Eu sei, é tolice não aceitar os planos

O inicio foi para mim o fim
Às vezes, é melhor não ter do que perder
Isso me deixa tão à vontade para partir
É bom saber que algo familiar me espera

A estrada é longa, veemente breve
Queria permanecer apático,
Apenas um momento.

Quanto tempo leva para enxergar
Às vezes tempo suficiente para estar cego
Quantas provações será preciso
Evoluir é dolorosamente belo

Sede, ânsia, pressa, angustia
Sinto o mundo no portão de casa
Distante de mim
O belo está logo ali!

Ainda há tempo?

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